Desc: Shot On Blood: Kozmikonic Electronica: Dirigido por Oliver Hockenhull. Metade do filme foi capturada através das lentes de uma câmera 35mm com manivela, especificamente uma Bell and Howell 2709 - B de 1912. O restante foi filmado em alta definição. Após um processamento manual meticuloso e empregando uma matriz de cores e gama derivada de uma emulsão criada pessoalmente (utilizando minhas próprias células sanguíneas coloridas para grãos, inspiradas em uma patente da década de 1930), o filme passou por uma transformação em vídeo de alta definição. A essência do trabalho gira em torno da representação contemporânea, navegando pelos reinos do analógico e do binário, da eletricidade, da energia hidrelétrica, da Colúmbia Britânica, do início do cinema via Eadweard Muybridge, dos certificados energéticos do partido da Tecnocracia, do valor intrínseco do ruído, da importância fundamental ano de 1957, o modernismo regional de Vancouver, as origens cósmicas semelhantes ao Big Bang, a atemporal "Milk Maid" de Vermeer, o teorema da recorrência de Poincaré, a ressonância melódica do grande cantor cowboy canadense Wilf Carter, a personificação de Grace na pintura católica, o Tathagatas do Budismo e a imagem comovente de Boris Karloff como Frankenstein buscando a luz.